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“The poet’s eye, in a fine frenzy rolling,
Doth glance from heaven to Earth, from Earth to heaven;
And as imagination bodies forth
The forms of things unknown, the poet’s pen
Turns them to shapes, and gives to airy nothing
A local habitation and a name;
Such tricks hath strong imagination,
That if it would but apprehend some joy,
It comprehends some bringer of that joy;
Or in the night, imagining some fear,
How easy is a bush supposed a bear.
[...]"
Theseus, Duke of Athens, in
A Midsummer Night's Dream.
Teseu, Duque de Atenas, em
Sonho de Uma Noite de Verão:
Sonho de Uma Noite de Verão:
“O poeta revira os olhos, num prazeroso frenesi,
De relance vê do céu à Terra, da Terra ao céu;
E como a imaginação elabora
As formas das coisas desconhecidas, a pena do poeta
As transforma, e dá ao etéreo nada
Um pitoresco lar e um nome;
Tais proezas têm tanta potência imaginosa
Que basta supor alguma alegria
Para crer que alguém logo a traria;
Ou, à noite, a imaginação temerosa
Faz por um urso tomar um arbusto.
[...]"
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"The poet's eye“
Theseus and Hippolyta
Act 5, Scene 1, Lines 1-30a
Performance Video:
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Cultural Context
Act 5, Scene 1, Lines 1-27:
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Act 1, Scene 1:
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Act 1, Scene 2:
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William Shakespeare’s Life & Times | SparkNotes:
A Midsummer Night's Dream (1595)
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